terça-feira, julho 20, 2021

Poema feito para o concurso de Poesia em Ubá-MG.


 Aglomerado disjunto

 

Rejuvenesce aqui

Uma cidade há fazer 150 anos

Aos habitantes de canto a canto,

Sobrevivemos e nos encantamos.

 

Nos teus afluentes afagos

Na entrada e na saída

“Cidade Carinho” é o lema na chegada.

 

Aqui pouco se colhe pra vida,

Nem se planta madeira,

Mas do viver é a essência

Verdadeira... Verdade é!

Plantaram-se manga e café!

 

Na forja do nosso labor,

Em meios a ruídos em miríades átonos,

Muito pó, muita química em si,

Eis o “suor”,

Que sobre pelos ribeiros,

Que desce sobre as valas, “Beira rios”

Lento, como o sangue pastoso,

Doado do cansaço ensopado insosso.

 

Junto às bicicletas, ônibus,

Carrões e clarões de pobreza,

Ás dessemelhantes estações,

Enobrece, enlouquece,

Enriquece, empobrece, floresce...

Rejuvenesce? Mas cresce...

 

O sustento nosso inevitável

Amanhece na consciência

Ecologicamente inviável

Anoitece na existência

Economicamente insustentável.

 

Eis aqui uma jovem cidade

Rodeada de fortes nuanças

O que faz dela, bela, singela, cidadela,

Harmonizada às várias crenças

Ubá”, é seu nome a venerar,

E jamais, jamais execrar.

 

E mesmo nesse universo de

Idiossincrasias e hipocrisias

Quem diria?! Aqui ainda se faz poesias.

 

Clave de Si.

 

Nenhum comentário: